09/06/2016

A alma generosa prosperará (7/8)

Sendo íntegros e não desonestos

O quarto aspecto tem bastante relação com o nosso trabalho. Como nós vamos honrar ao Senhor com os nossos bens, nossa renda, nessa questão de administrar as riquezas que vêm às nossas mãos? Sendo íntegros e não desonestos. Vocês podem considerar essa afirmação muito forte, mas, às vezes, somos desonestos sem perceber. Darei um exemplo simples, no seu trabalho: hoje, com a popularização da internet, existem as redes sociais, as salas de bate-papo. Quanto tempo você gasta com essas coisas no seu trabalho? Você está sendo pago para fazer suas tarefas, e passa uma, duas horas batendo papo na internet, olhando as redes sociais... Isso é honesto? As empresas permitem que você dê uma paradinha de um minutinho, olhe seu e-mail. Mas gastar muito tempo nas redes socias em vez de fazer o seu trabalho, cumprir com a sua obrigação, chama-se roubo. Palavra direta e franca: não é ser honesto.
Na adolescência, ao fazer um lanche num bar com a turminha, era divertido conseguir pegar um bombom sem pagar. É roubo! Não tem importância por ser uma coisinha pequena? Sim, tem toda importância! Lembrem-se: “Foste fiel no pouco”. Devemos ser fiéis no pouco. O Senhor fala: se você não é fiel no pouco, você não é fiel no muito. Então, se alguém rouba um bombom, significa que essa pessoa tem condições de roubar algo maior, só não rouba porque não houve uma pressão para isso ainda. Talvez, diante de um momento de pressão, ela roubaria.
Essa questão da honestidade é muito importante. Paulo escreveu aos Efésios, no capítulo 4: “Aquele que furtava, não furte mais”. Ele falou isso para crentes. Por que para crentes? Porque existe a possibilidade de alguém de nós, mesmo salvo pelo Senhor, ainda permanecer na prática do roubo. Lembram-se da capa de Acã? Ele foi orientado a não tocar em nada. Olhou aquela capa com cobiça, imaginou como ficaria maravilhosa nele. E, discretamente, a roubou. Então, veio a maldição sobre todo o povo. Uma atitude dele prejudicou o povo inteiro (cf. Js 7). Uma atitude nossa também pode causar muitos danos – sejam os cheques sem fundo, ou não pagar os compromissos assumidos. Devemos atentar à honestidade.
A Palavra de Deus diz, em Provérbios 15:6, “Na casa do justo há grande tesouro, mas na tenda dos perversos há perturbação”. Provérbios 3:32, “Porque o Senhor abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade”. Portanto, precisamos ter integridade, retidão. Provérbios 15:6, “O que é ávido por lucro desonesto transtorna a sua casa”. Se, numa negociação, você percebe que ganhou mais, levou vantagem sem o outro perceber, está agindo com desonestidade. Se seu lucro é desonesto, você traz transtorno para a sua casa. Assim diz a Palavra. Provérbios 21:6, “Trabalhar por adquirir tesouro com língua falsa é vaidade e laço mortal”. Provérbios 13:11, “Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem”.
Omitir informações na declaração do imposto de renda com o intuito de não pagar o tributo. Inventar coisas para colocar na declaração a fim de se esquivar do imposto. Sonegar. Isso é algo que a maioria das pessoas que não conhecem o Senhor faz, sob a justificativa, por exemplo, de que o governo rouba. Mas muitos que conhecem o Senhor também fazem isso, sabiam? Queridos filhos de Deus, não vamos trazer maldições para nossa casa, para nossa família, para nossa vida. Porque, se agimos errado, essa é uma consequência natural.
Podemos nos considerar muito honestos, e que isso não diz respeito a nós. Mas, após a leitura desses versos da Palavra, em que Deus fala com cada um de nós, é importante checarmos a nós mesmos a fim de honrar ao Senhor vivendo em real honestidade.
NEle,
BP

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