30/10/2007

O primeiro passo no caminho da vitória

“Clamaram os filhos de Israel ao Senhor...” Jz 4:3

Queridos Amigos:

Nas postagens anteriores vimos os motivos que nos podem levar ao cativeiro espiritual e também que por nós mesmos, na nossa força natural, é impossível sair debaixo desse jugo. Agora queremos avançar um pouco mais nesse assunto tão crucial da nossa carreira cristã. Queremos ver o primeiro passo para o caminho da libertação na nossa batalha espiritual.

Bendito seja o Senhor que sempre provê para o Seu povo um caminho de vitória!

Não cair em cativeiro, em uma opressão dos nossos inimigos espirituais, como já dissemos anteriormente, tem uma condição: fazer do Altíssimo a nossa morada, o nosso refúgio! (Sl 91:9) E fazer do Senhor a nossa morada, dentre outras realidades, implica em estarmos mantendo aquela santa vigilância, nos “fortalecendo no Senhor e na força do Seu poder; revestindo-nos de toda a armadura de Deus, para podermos permanecer firmes contra as ciladas do Diabo (Ef 6:10-12). Embora a nossa posição seja de descanso em Cristo, na Sua obra na cruz, isso não significa passividade, mas ao contrário, significa apropriar-nos pela fé de toda a provisão que nos foi feita em Cristo Jesus nosso Senhor.

Preste atenção nas proposições de Paulo, como “fortalecei-vos”, “revesti-vos”. Elas implicam em ações definidas, concretas, reais que eu e você temos que tomar. E claro, só conseguimos agir nessa direção movidos pela graça de Deus, com a ajuda do Espírito Santo.

O resultado desse posicionamento, desse nosso agir de acordo com aquilo que ordena a Palavra de Deus será “permanecer firmes contra as ciladas do Diabo”! O tomar “toda a armadura de Deus”, tem um objetivo bem definido, que é “resistir no dia mau e, depois de termos vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef 6:13, Versão RA).

Ó, como na batalha é necessário estar revestidos com a armadura de Deus! Fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder! Só assim, podemos permanecer firmes, inabaláveis, contra todas as ciladas e ataques das trevas. Do contrário caímos e somos presas fáceis.

Paulo nos afirma em 2 Coríntios 2:11 que não ignoramos os ardis de Satanás. Ele usará todas as circunstâncias, pessoas, o mundo e a nossa carne com o objetivo de nos derrotar.

Não esqueçamos: há um dia mau em nossa experiência, na nossa caminhada. Há um dia em que parece haver uma conspiração declarada contra nós, e temos a nítida impressão de que há poderes das trevas maquinando toda sorte de ardis contra nós. Você que já tem um tempo a mais com o Senhor pode confirmar essas minhas palavras aqui. Quantas vezes começamos o dia e parece que tudo está tremendamente errado, nada parece dar certo, seja em casa, no trabalho, está tudo tumultuado, as suas palavras são totalmente distorcidas, as pessoas se levantam contra você... uma infinidade de coisas negativas surgem como que do nada.

Mas há também aqueles dias que as ciladas são colocadas na sua frente, só que agora em “tons coloridos, brilhantes”, atraentes, incitando a sua carne com o fim de levá-lo a andar em todas as suas concupiscências. Como são terríveis tais tentações! Há todos os tipos de maquinações do inimigo para nos levar a andar na carne. Ele conhece as nossas fraquezas, e conhecedor que é delas, os seus ministros, os espíritos do mal, vem com todas as suas insinuações para que sedamos nas nossas fraquezas.

Mas bendito seja Deus, “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4:15). E a recomendação e a promessa da Palavra de Deus é: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:16).

Há um tempo mais oportuno do que esse, quando somos assim atacados na batalha, para sermos socorridos e recebermos misericórdia e graça? Ó, meus queridos, posso afirmar de todo coração, como precisamos do socorro, da misericórdia e da graça do nosso amado Sumo Sacerdote!

Mas o fato que está diante de nós agora é: o que fazer caso tenhamos caído, se estamos nesse tão humilhante cativeiro? Como voltar para aquela posição de vitória, como sacudir de cima de nós o jugo que nos impõe o inimigo? O que fazer, a exemplo do povo de Israel, depois de ter-se afastado da presença do Senhor, ver-se oprimido por um "rei Jabim"?

O caminho de volta, o caminho da libertação, começa aqui: “Clamaram os filhos de Israel ao Senhor...” Jz 4:3

O livramento veio a partir desse momento em que os filhos de Israel clamaram ao Senhor. Por causa desse clamor Deus enviou o socorro. A partir desse clamor várias coisas sucederam até que a completa vitória sobre o inimigo veio e o povo pode experimentar tempo de paz novamente. Até então o povo experimentava apenas a opressão, a humilhação, a zombaria, o escárnio do inimigo e o medo espalhado através do seu exército com os seus 900 carros de ferro.

Aqui temos um exemplo do céu se movendo em direção a terra a partir do clamor do povo ao Senhor. Parece que tem sido sempre assim. O Senhor aguarda até que a Ele chegue o clamor, o pedido de socorro e então Ele intervem. Foi assim que Israel experimentou o livramento do cativeiro do Egito. “Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios...” (Ex 3:7-8).

Nesse exemplo não há dúvida. O Senhor moveu o Seu braço somente depois do povo ter clamado. E se você examinar as Escrituras verá que há muitos outros exemplos confirmando que o operar de Deus no meio do Seu povo sempre é assim: primeiro o clamor e depois a intervenção de Deus.

Mas esse clamor do povo a Deus é conseqüência, ou se podemos colocar dessa forma, é a manifestação de alguns fatos que devem acontecer.

Primeiro, esse clamor foi fruto do arrependimento e confissão dos seus pecados. Veja como está registrado o mesmo evento descrito em Juízes no livro de I Samuel: “E clamaram ao SENHOR e disseram: Pecamos, pois deixamos o SENHOR...” (v. 9). O clamor foi fruto do arrependimento. Reconheceram os seus maus caminhos e que haviam pecado contra o Senhor e por isso estavam sujeitos ao cativeiro.

O genuíno arrependimento vem de uma tristeza segundo Deus (2 Cor 7:10). Nos entristecemos por ter ofendido ao Senhor, por termos seguido algum caminho mau e desejamos verdadeiramente nos voltar para o Senhor.

Segundo, esse clamor foi um humilhar-se diante de Deus. Em 1 Pedro 5:6 nos é dito “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte”. O desespero do povo o levou a se humilhar diante de Deus. As Escrituras nos lembram que “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4:6). Enquanto estivermos confiados na força do nosso braço carnal só experimentaremos a derrota. Mas se nos humilharmos diante do Senhor receberemos graça!

Terceiro, esse clamor foi o reconhecimento de que só o Senhor poderia livrá-los. Eles chegaram ao fim de si mesmos. Reconheceram que neles mesmos não havia nenhuma possibilidade de vencer o inimigo.

Nesse processo de libertação, enquanto colocarmos a esperança em nós mesmos não reconheceremos que somente no Senhor temos a vitória. Recordemos as benditas palavras do Senhor Jesus a seus discípulos: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15:5).

Esse é o primeiro passo para a libertação, para experimentar a vitória sobre o inimigo: “Clamaram ao Senhor”!

Deixo aqui alguns versos da Palavra de Deus que sumarizam o que buscamos mostrar nesse primeiro passo rumo a vitória. Medite neles.

“... Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. (Tg 4:6-7)

“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1Pd 5:6).

“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:16).


Consideraremos, posteriormente, os próximos passos que o povo de Israel deu rumo a Vitória.

O que colocamos aqui é apenas uma parte do “sujeitai-vos a Deus, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus”. Precisamos avançar ainda para a outra verdade de “resisti ao diabo e ele fugirá de vós”.

Que o Senhor o (a) fortaleça para a peleja!

No Seu amor e unidos com Ele na Batalha Celestial,

BP
==================
Abaixo seguem os links para as demais postagens dessa série:

19/10/2007

O ressurgimento de inimigos vencidos no passado

Queridos amigos:

Como eu escrevi na última mensagem, é meu desejo meditar sobre a nossa batalha espiritual, usando a porção das Escrituras em Juízes 4 e 5 como uma figura, buscando extrair dela as lições e os princípios espirituais à luz do Novo Testamento.

Que o Espírito do Senhor abra os olhos do nosso coração, revelando a sua vontade específica para cada um de nós em nossa batalha espiritual.
"Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau perante o Senhor, depois de falecer Eúde. Entregou-os o Senhor nas mãos de Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor. Sísera era o comandante do seu exército, o qual então habitava em Harosete-Hagoim. Clamaram os filhos de Israel ao Senhor, porquanto Jabim tinha novecentos carros de ferro, e por vinte anos oprimia duramente os filhos de Israel”. (Jz. 4:1-3)

Essa porção das Escrituras descreve um dos cativeiros mais terríveis experimentados pelo povo de Deus no tempo dos Juízes. A sua causa, como dos demais, foi porque “tornaram a fazer o que era mau perante o Senhor”. Ou como nos diz uma passagem paralela em I Samuel 12:9, “esqueceram-se do Senhor seu Deus”! Viraram as costas para Aquele que um dia os havia libertado da terra da escravidão e dado a eles a terra da promessa. O desejo do Senhor era que sempre o Seu povo experimentasse a vitória e a plenitude da Sua benção nessa terra. No entanto, para que isso fosse uma realidade, deveriam ter feito do Altíssimo a sua morada (Sl 91:9).

Que contradição! Estavam sendo escravizados novamente, e dentro da terra da promessa.

Não seria o mesmo caso muitas vezes com o povo de Deus hoje? Deus “nos libertou do reino das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Col 1:13). O Seu Filho veio para nos dar vida e vida em abundância (Jo 10:10). Ele é a nossa boa terra, a nossa herança. Somos mais que vencedores por meio dEle. Entretanto, muitas vezes, mesmo depois de sermos libertos, nos achamos debaixo de algum jugo, vivendo uma vida totalmente derrotada, infrutífera, não experimentando da realidade das riquezas que Deus nos deu em Cristo Jesus.

Quem era esse opressor do povo de Deus? Qual era a sua cidade? Quem era o seu comandante e onde ele habitava? Muita luz nos é trazida quando consideramos a resposta a cada uma dessas perguntas. Muitas figuras e muitos exemplos nos foram deixados pelo Espírito Santo registrados nas Escrituras. Como nos é dito em 1 Cor 10:11, “Estas cousas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.”

Nessa passagem do livro de Juízes aparece o terceiro opressor do povo de Deus, o rei Jabim. Surpreende-nos o aparecimento desse rei nesse momento da história de Israel. Já havia passado mais de cem anos desde que Israel, com a liderança de Josué, tinha experimentado uma total vitória sobre ele. A espada de Josué havia derrotado a esse rei e a todos os moradores da cidade de Hazor (Js 11:10-11). Além de Josué destruir a todos, não deixando nenhum sobrevivente, Hazor foi totalmente queimada. Plena vitória sobre o inimigo!

Quem poderia imaginar que um dia esse mesmo inimigo ressurgiria? Parecia impossível. Entretanto, esse mesmo rei é reavivado. Ainda que não fosse a mesma pessoa, - Jabim era um título, assim como Faraó - surge a mesma figura. E ainda aparece com o seu poder intensificado. Quando Josué venceu a Jabim, ele queimou os seus carros porque muito provavelmente eram de madeira. Mas agora Jabim vem com muitos carros, não de madeira, mas de ferro! (Js 11:9 e Jz 1:3) Aquele inimigo que uma vez havia sido derrotado e totalmente jubjugado, surge novamente e passa a oprimir duramente aqueles que no passado foram vitoriosos sobre ele.

O povo que uma vez entoou o cântico da vitória sobre o inimigo, agora derrama suas lágrimas por causa da dura opressão debaixo do jugo daquele que havia sido desbaratado. Humilhante, mas era a realidade do povo de Deus. Isso tudo constitui uma solene advertência para nós. O ressurgimento desse rei nos lembra uma verdade importante na nossa vida cristã e que nunca poderíamos esquecer:

Vencer algum inimigo espiritual no passado, não garante que nunca mais ele voltará a perturbar-nos!

Nunca pense que por ter vencido, por exemplo, um pecado ou alguma fraqueza na sua vida, que aquele pecado ou essa fraqueza nunca mais o perturbará. Seria um engano pensar assim. Infelizmente, durante a minha caminhada na vida cristã, tenho observado muitos de nós, filhos de Deus, depois de termos experimentado plena vitória sobre o pecado em nossas vidas, voltamos a ser escravos daqueles mesmos pecados. Alguns, quando creram no Senhor experimentaram grande livramento de pecados escravizadores, e viveram na vitória por muitos anos, mas se deixaram enfraquecer no Senhor e voltaram a ficar debaixo do mesmo jugo que uma vez havia sido quebrado.

Precisamos nos lembrar de que em nossa carne não habita bem algum (Rm 7:18). Se não estivermos habitando em Cristo, sendo fortalecidos pelo seu poder em nosso homem interior, daremos ocasião à carne e todas as suas obras (Gl 5:19-21) poderão se manifestar outra vez em nossas vidas. Que o Senhor nos ajude e nos guarde!

Esse Jabim ressurge em Hazor, uma cidade no território de Naftali (Js 19:36), e ali faz o seu quartel general.

O nome Naftali significa “vencer”, “vitória na peleja” ou “prevalecer na luta” (Gn 30:9). E exatamente nessa tribo que “vence na batalha” ressurge o inimigo. Não bastava ter o nome de vencedor. Era necessário ter a realidade de vencedor. Da mesma forma conosco: não basta dizermos que somos mais do que vencedores. É necessário ter essa realidade nas nossas vidas. Paulo orou a favor dos irmãos em Éfeso para que Deus os fortalecesse com poder, mediante o seu Espírito no homem interior. Precisamos desse fortalecimento interior, necessitamos permanecer em Cristo! Do contrário, quando os nossos inimigos surgirem, mesmo que sejam aqueles que foram vencidos no passado, acabarão por levar vantagem sobre nós. A carne nunca envelhece, nunca enfraquece. O mundo sempre estará buscando nos seduzir. E o diabo nunca se cansa, mas sempre anda em derredor procurando alguém para devorar (1 Pd 5:8).

Jabim significa, “sabedoria ou entendimento” e Hazor significa “fortaleza”. Ambos representam a sabedoria desse mundo, que é terrena, animal e diabólica (Tiago 3:15) e que pode se tornar numa fortaleza para aprisionar o povo de Deus. Mas graças ao Senhor, “as armas da nossa milícia não são carnais e sim poderosas em Deus para destruir fortalezas...” (1 Cor 10:4).

Quando Jabim foi destruído por Josué nos é dito que ele era rei de Hazor (Js 11:1). Entretanto, no seu ressurgimento o seu reino é ampliado e ele é o rei de Canaã. O que dizer do significado do nome Canaã? Terra baixa, ou comércio! Isso nos aponta para as coisas terrenas, em oposição às coisas celestiais. Fala-nos dos interesses terrenos, da busca pelos próprios interesses, de toda preocupação com as coisas aqui da terra (Col 3:1-2).

Todo esse quadro nos mostra o perigo de cairmos no jugo da nossa carne. E na verdade, o lado mais baixo da nossa carne. Quão tirana é a nossa carne. Quão poderosa ela é. Passaram-se os “mais de cem anos”, mas eis que ela surge com mais força ainda. Com poder intensificado, com seus “900 carros de ferro”! Oh, meus queridos, quem poderá com sua própria força sair debaixo desse cativeiro? Impossível! Assim como era impossível para Israel vencer a Sísera e seus carros de ferro, também é impossível para o cristão, em si mesmo, sair debaixo desse cativeiro. Somente uma intervenção celestial pode livrar-nos de tão grande opressor.

A única coisa que podemos fazer por nós mesmos é cair nesse cativeiro. Como é fácil voltar a ser dominado por toda sorte de coisas terrenas, carnais! Basta nos afastarmos do Senhor e não fazermos dEle a nossa morada. Será necessário apenas não ter uma santa vigilância e constância em permanecer em Cristo, em confiar na Sua obra na cruz. Esse Jabim e todo o seu reino nos advertem quanto a esse perigo de cairmos no cativeiro produzido pelo lado mais baixo da nossa carne. E sabemos que a base de operação do nosso inimigo é a nossa carne. E uma vez debaixo do cativeiro dela, o inimigo poderá vir a tirar todo tipo de vantagem sobre nós.

Oh, Senhor, ajuda-nos, clamamos a Ti!

A fortaleza de Jabim ter sido levantada bem no território da tribo que tinha o nome que lembrava lutador, vencedor, nos adverte que qualquer cristão está sujeito a essa situação. Qualquer um pode ser derrotado caso não exista vigilância. Como nos lembra a Palavra: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Cor 10:12). Não há forte, não há valente fora de Cristo. Ainda que alguém seja considerado um homem espiritual, maduro, crescido no Senhor, ele também estará sujeito ao fracasso se não vigiar e manter-se escondido em Cristo! Temos vários exemplos negativos disso no meio do povo de Deus.

Mas ainda que tenhamos caído no cativeiro de Jabim, das coisas terrenas, da sabedoria desse mundo, da busca dos nossos próprios interesses, dos interesses da carne, há esperança de livramento. Assim como o povo de Israel experimentou o livramento desse tão terrível opressor, assim também todo filho de Deus, que tenha caído em cativeiro, tem no Senhor o livramento. E no exemplo de Débora e Baraque, temos a indicação de como o Senhor provê o livramento.

A convocação para a batalha contra esse opressor será feita! E aqueles que atenderem a essa convocação experimentarão a vitória, porque quem a faz é o Senhor da Glória, o Todo Poderoso, e é Ele mesmo quem vai à frente do seu povo. Aleluia! Glória a Deus! Ele também nos convoca à batalha. Não haverá opressor que resista o Seu braço de poder!

Se o Senhor permitir, consideraremos numa próxima postagem o caminho da vitória, a libertação do cativeiro e quais foram as condições para que o povo de Deus a experimentasse.

Por ora é isso.

Que o Senhor possa guardá-lo de cair em cativeiro tão terrível como o que nós temos tratado aqui. E se porventura, você que acaba de ler essa mensagem esta se sentindo debaixo da opressão de algum cativeiro espiritual, saiba que há esperança de libertação. Em Cristo você é mais que vencedor! Como o povo de Israel fez, faça você também: “Clamaram os filhos de Israel ao Senhor...” A sua libertação começa aqui: CLAME AO SENHOR!

Em Cristo, aquele que nos conduz à vitória!

BP

================

Abaixo seguem os links para as demais postagens dessa série:

Batalha espiritual

O ressurgimento de inimigos vencidos no passado

O primeiro passo no caminho da vitória

A Palavra de ordem do SenhorExperimentando plena vitória

O Cântico de vitória e os vencedores

E não foram à guerra...

Recebendo benção ou maldição

10/10/2007

Batalha Espiritual

Quando falamos em batalha espiritual, imediatamente na mente da cristandade atual surge logo idéias, como “mapeamento espiritual”, “amarrar o valente”, “quebra de maldições” e outras tanto. Ainda que essas expressões possam carregar algum sentido prático e real do mundo espiritual, temos presenciado muito desequilíbrio e muitos enganos das trevas no meio do povo de Deus quando o assunto é batalha espiritual. E, infelizmente, o nosso inimigo tem tirado proveito dessa situação, mantendo em derrota muitos dos filhos de Deus.

De um modo geral, quando se fala em batalha espiritual no meio do povo de Deus, pensa-se apenas num dos aspectos da batalha, ou melhor dizendo, em um dos nossos inimigos, o diabo. Mas bem sabemos que na verdade são três os nossos inimigos: o mundo a carne e o diabo. E todos eles igualmente devem estar subjugados em nossa vida pela obra do Senhor Jesus na cruz do calvário. Ela é base da nossa vitória!

A nossa posição, como nos apontam as Escrituras, é de vitória, uma vez que Deus nos “...fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Ef 2:6). Oh, meus queridos, tudo está nEle! Tudo que temos do Pai, nos foi doado em Cristo Jesus. Aleluia!

Nos próximos dias, o Senhor permitindo e pela Sua graça, estarei postando uma série de reflexões sobre a nossa batalha espiritual, num vislumbre do livro de Juízes, especificamente, através evento ocorrido com Débora e Baraque (Juizes 4 e 5). E ao meditarmos nessa porção da Palavra de Deus do Antigo Testamento, cremos que aquilo que ficou registrado em Romanos 15:4, será uma realidade para nós: "Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência, e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança".

Quero enfatizar a expressão: “Tenhamos esperança”! É isso que desejo para você à medida que formos meditando nessa porção das Escrituras. Que a viva esperança seja renovada em seu coração. Esperança de um andar vitorioso nessa batalha espiritual. Vitória sobre o mundo, a carne e o diabo.

Quando leio o livro de Juízes, o meu coração se enche de esperança quanto a mim mesmo diante do Senhor, porque é um livro que nos mostra que apesar da fraqueza do povo de Deus e dos vários cativeiros, também nos aponta o caminho maravilhoso da libertação. É um livro que nos apresenta grandes fracassos do povo de Deus, mas também a grande misericórdia do Senhor.

Muitas vezes nos vemos como o povo de Israel, totalmente cativo por algum inimigo, sem forças em nós mesmos para nos libertamos, mas clamamos ao Senhor e dEle vem o socorro. Há muitos inimigos na nossa vida e há uma batalha de fato a ser travada. Paulo, disse: “combati o bom combate...” (2 Tim 4:7). Mas lembre-se: “..somos mais que vencedores, por meio dAquele que nos amou”! (Rm 8:37).

Vemos no livro de Juízes, repetidas vezes, em relação ao povo de Deus, a seguinte seqüência de fatos: queda espiritual; disciplina de Deus; cativeiro sob o jugo do opressor; arrependimento do povo; clamor ao Senhor; e Deus enviando o livramento. Não seria isso algumas vezes a experiência de muitos de nós? Quantas vezes alguns de nós, caímos e nos arrependemos para logo em seguida fracassar de novo? Ou, quem sabe, depois de vencer algum inimigo espiritual em nossa vida, mais tarde percebemos esse mesmo inimigo vir sobre nós com mais força ainda?

Mas, anime-se no Senhor! Aquele que começou a boa obra em nós é fiel para completá-la. Não sabemos quanto tempo vai levar, mas o Senhor vai completá-la. Não sabemos quantos fracassos tenhamos que experimentar, mas um dia, finalmente, essa obra estará completa e seremos aqueles que agradarão o coração do Pai, porque Ele verá em nós a imagem do Seu Filho. Isso é algo muito maravilhoso!

Vamos então aos capítulos 4 e 5 de Juízes:

No capítulo 4 temos a situação daqueles que foram convocados para batalha, a descrição de como foi essa batalha, como ela sucedeu, e como foi que o povo do Senhor obteve a vitória.

No capítulo 5, temos o cântico de Débora. É um cântico profético, e nele vai ser mostrado como cada um se comportou durante o tempo da batalha. Qual foi a atitude de cada um durante aquele tempo em que a batalha estava sendo travada. Algumas pessoas foram lembradas com louvor e, infelizmente, outras lembradas negativamente. E até mesmo alguns, os moradores de Meroz, foram lembrados e amaldiçoados pela atitude que tiveram durante o período de batalha. Nesse cântico profético de Débora, vemos uma figura muito clara do que vai acontecer naquele dia, quando todos nós compareceremos diante do Senhor.

Oh, quão sério e instrutivo é isso para nós! Um dia nós estaremos diante do nosso Senhor, face a face com Ele, diante do Seu tribunal, diante da Sua cadeira de julgamento, e nesse dia também será dito aquilo que nós fizemos durante esse tempo de batalha aqui, durante a nossa peregrinação, qual foi o nosso proceder nesse tempo presente. Nesse dia receberemos o louvor ou a reprovação do Senhor (Veja 2 Cor 5:10 e Mt 25:21, 26).

Convido você, então, a meditar comigo nos capítulos 4 e 5 de Juízes buscando extrair alguns princípios espirituais, aplicando-os em nossa vida em relação à batalha espiritual a qual devemos travar.

“Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo...” (2 Cor 2:14)

NEle, em quem temos a vitória,

BP
===================
Abaixo seguem os links para as demais postagens dessa série:

08/10/2007

Lavar os pés uns dos outros

Queridos amigos:
iniciando mais uma semana de trabalho, desejo a benção de Deus sobre cada um de vocês! E pensando na comunhão, com o Senhor e uns com os outros, deixo mais um pequeno extrato do livro já citado em uma postagem anterior.
Tenham uma semana cheia das bençãos dAquele que é o Deus de toda graça!
NEle.
BP
*****
O Senhor amou Sua igreja e Se entregou por ela, e a santificou, purificando-a pela lavagem da água pela palavra, de forma a apresentá-la a Si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha ou ruga, ou qualquer outra coisa semelhante (ver Efésios 5:25b-27). O Senhor está nos lavando. Ele está lavando Sua igreja todo o tempo; esse é o Espírito da vida. Ele está santificando Sua igreja, purificando-a pela água com a palavra; essa é a obra consumada de Cristo. Ele está sempre nos purificando. Como a igreja necessita ser santificada e purificada todo o tempo, de maneira que Ele possa nos apresentar como uma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer outro tipo de coisa!

Esse lavar dos pés é a comunhão. O Senhor disse: “Se não permitires que eu te lave, então não tens parte comigo”. Isso é comunhão. O que é comunhão? Comunhão é transmitir Cristo uns aos outros, e quando transmitimos Cristo uns para os outros, purificamo-nos. (grifo nosso)

Não sejamos tão orgulhosos a ponto de não permitir sermos lavados. Somos por demais orgulhosos algumas vezes. Achamos que não precisamos de Cristo, não precisamos dos nossos irmãos. Não sejamos assim tão orgulhosos para sermos lavados. Sejamos o suficiente humildes para aceitar sermos lavados. Não sejamos como Pedro a princípio. Ele não queria ter os pés lavados e, portanto, o Senhor teve de dizer-lhe: “Se eu não te lavar, não tens parte comigo”. Por outro lado, como irmãos, devemos também estar sempre prontos a lavar os pés uns dos outros, executando o trabalho mais baixo e humilde, para compartilhar Cristo com nossos irmãos e revigorá-los. Sendo, entretanto, humildes o bastante para também permitir que sejamos lavados. Somos, algumas vezes, muito orgulhosos para receber ajuda de nossos irmãos, mas necessitamos da comunhão de uns com os outros.
Stephan Kaung, The Life of Our Lord Jesus

04/10/2007

E foi transfigurado diante deles

Ontem tive o privilégio de estar com alguns irmãos estudando esse grande momento da vida terrena de nosso Senhor Jesus: a Sua transfiguração. À medida que meditávamos, o nosso coração se enchia de gozo pela grandeza do Senhor, pela Sua bondade, pela perfeição da Sua pessoa e pela Sua misericórdia para conosco.

Quantos pensamentos formosos nos vêm à mente ao meditarmos nesse acontecimento conforme registrado nos evangelhos (Mt 17:1-9; Mc 9:2-8; Lc 9:28-36).

É bastante instrutivo se observarmos esse momento, buscando entender o que significou tanto para o Senhor Jesus como para seus discípulos.

Algumas coisas recentes havia acontecido: O Senhor tinha sido rejeitado pela casa de Israel, como nos diz João, “...veio para os seus , mas os seus não O receberam...” (Jo1:12). Pedro havia recebido a revelação de que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus Vivo (Mt 16:16). A seguir O Senhor começou a mostrar aos seus discípulos que lhe era necessário ser morto e ressuscitado em Jerusalém (Mt 16:21).

Com esses acontecimentos recentes Ele sobe ao monte e quando orava a comunhão com Seu Pai foi tal que o seu tabernáculo terreno não pode conter a glória que havia nEle. Transfigurou-se! E imediatamente aparecem Moisés e Elias, falando com Ele a respeito da sua partida, da sua morte que estava para ocorrer em Jerusalém (Luc 9:31).

Entendo que para o Senhor esse momento foi um sustentáculo, um encorajamento, para realizar a obra que a Ele foi confiada. O Senhor havia sido rejeitado, e nem mesmo dos discípulos o Senhor encontrava a devida simpatia para esse momento. E como Moisés e Elias (representando a lei e os profetas), estavam falando com Ele respeito da sua morte, penso que eles estavam ali encorajando o Senhor a prosseguir e cumprir aquilo que a seu respeito constava na lei e nos profetas. Certamente eles lembraram ao Senhor que eles tinham vivido na esperança de que o verdadeiro cordeiro de Deus um dia realizaria a obra da redenção.

Por ter sido totalmente perfeito e agradado ao Pai em todas as coisas, o Senhor poderia ter voltado para a Glória, dali mesmo. Entraria um homem no céu, mas seria habitado apenas por Ele. Esse momento, como o irmão Campbell Morgan disse, era a coroação da Sua humanidade. Mas como o Senhor havia dito, se o grão de trigo caísse na terra e morresse produziria muitos frutos. E para isso Ele veio. Aleluia!

Ao invés de voltar para a glória Ele desce do monte para se encontrar com uma humanidade caída, pecadora, perdida, que O havia rejeitado, e seguir o caminho até o calvário. Oh, Senhor Jesus, como tu és bom! Maravilhoso foi o teu amor para conosco! Bendito seja o Senhor para sempre!

Para os discípulos esse momento foi único. Chamo a sua atenção para a expressão “diante deles” (Mt 17:2). Agradou ao Senhor permitir que seus três discípulos pudessem ter essa visão gloriosa da Sua pessoa. Os discípulos certamente não perceberam toda a grandeza e significado dessa visão naquele momento. Mas até o fim de suas vidas ela os acompanhou (Veja 2 Pd 1:17-18 e Jo 1:14). Certamente algumas realidades ficaram muito fortes no coração dos discípulos, como por exemplo:

Tiveram um testemunho claro da deidade de Jesus, tanto pela glória que foi manifestada como pela voz que ouviram.

Viram que o Senhor foi totalmente aprovado pelo Pai, em todas as coisas, e ouviram o testemunho do Pai a respeito dele.

Perceberam a realidade da ressurreição quando presenciaram a presença de Moisés e Elias.

A visão celestial sempre traz uma responsabilidade. Após essa visão o Senhor os chama para descerem com ele e encontrar com uma humanidade caída e carente representada pelo jovem possesso (Mt 17:14-18). Não era da vontade do Senhor que eles ficassem ali paralisados no desfrute da comunhão. Não! Havia muito trabalho ainda a ser realizado e eles eram cooperadores do Senhor (1 Cor 3:9). A visão do Senhor glorificado e a comunhão com Ele deveriam trazer sempre os frutos de boas obras e da manifestação da autoridade e glória do Senhor.

A cruz antecede a glória. O Senhor poderia ter retornado dali do monte com já dissemos, mas era necessário primeiro ir à cruz para depois entrar na glória. A visão da glória deve nos encorajar a tomarmos a cruz e seguirmos ao Senhor.

Eles deviam olhar e ouvir apenas o Senhor. Esse foi o testemunho da voz que ouviram. Seus olhos e ouvidos não deveriam ser colocados nos homens, embora pudessem ser servos fiéis ao Senhor. Como está dito em Heb 12:2, “olhando firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus...”!

Foi orando, num momento de comunhão, que o Senhor transfigurou-se. Aprenderam que precisavam ter uma vida de oração e de comunhão com o Pai a fim de serem também transformados no caráter do Filho de Deus, como nos diz Paulo em 2 Cor 3:18, “contemplando a glória do Senhor, somos transformados”.

Quantas lições maravilhosas aqui, não é mesmo?

“Senhor, dá-nos a graça de conhecê-lO e encoraja-nos com a visão da Tua glória!”

Naquele, que agradou plenamente ao Pai.
BP

02/10/2007

Tudo está nEle!

Compartilho com vocês um pequeno extrato de um dos livros de Stephen Kaung:
"O evangelho que recebemos não é outro senão o Filho de Deus, Jesus Cristo nosso Senhor. Nossa fé não está baseada em ensinamentos, doutrinas, formas, sistemas, rituais ou cerimônias, mas sim em uma Pessoa, o Cristo vivo. Toda a nossa vida cristã não é outra coisa senão um conhecimento vivo de Cristo Jesus. É fundamental que cada um de nós realmente O conheça - não apenas conhecê-lO em nossa mente, mas conhecê-lO de forma prática. Paulo tinha nisso sua grande paixão. Em Filipenses, ele diz: “Para o conhecer e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte, para de algum modo alcançar a ressurreição dentre os mortos” (Fl 3:10-11). Espero realmente que essa não tenha sido a paixão somente de Paulo, mas também seja a nossa - conhecê-lO. Conhecê-lO, na verdade, é tudo. O espírito da Cristandade não está fundamentado em ensinamentos ou outras coisas, mas totalmente centralizado em uma Pessoa, nosso Senhor Jesus.

Dirigimo-nos ao final dessa era, a qual deve chegar a uma conclusão próxima. Existem nesse nosso tempo, todos os tipos de ensinamentos estranhos ao nosso redor, agitando pessoas de um lado para o outro. Como nos posicionar face a eles senão estivermos arraigados e estabelecidos em Cristo?
Qual é a vontade de Deus? Qual a suprema vontade de Deus? Qual é o eterno propósito de Deus? Sua vontade não é outra senão que Seu Filho possa ser tudo em todos. Essa é a suprema vontade de Deus. Sendo essa a Sua vontade, ela deverá também ser a nossa. Por isso é importante que conheçamos nosso Senhor Jesus de uma forma real, em vida, em toda Sua plenitude. Devemos concentrar toda nossa atenção nisso."
(STEPHEN KAUNG, The Life of our Lord Jesus)

Considerai atentamente!

“Considerai atentamente...”

Você se lembra de ter lido essa expressão em algum lugar? Lembra-se a quem ela se refere?

Isso mesmo! O escritor de Hebreus (Heb 3:1), inspirado pelo Espírito Santo, foi quem a utilizou, nos convidando a considerar atentamente o Senhor Jesus, o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão. Como Apóstolo o Senhor Jesus foi Aquele que trouxe Deus ao homem e como Sumo Sacerdote Ele levou o homem a Deus!

Como Apóstolo Ele trouxe tudo aquilo que é celestial, que é de Deus, até nós: a redenção, o perdão dos pecados, a justificação, a graça, a salvação, a vitória sobre todas as coisas, todas as riquezas de Deus pra nós! Como Sumo Sacerdote, sendo misericordioso e fiel, Ele é aquele que se compadece de nós em nossas fraquezas e vive eternamente por interceder por nós. Aleluia!

Consideremos atentamente a Jesus! Precisamos contemplá-lo! Pensar nEle! Meditar na pessoa bendita dEle! Conhecê-lo! Em todo o tempo.

Paulo, o apóstolo, manifestou desejar isso ardentemente quando disse aos Filipenses, que considerava “tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus..” (Fil 3:8). Pense nessa afirmação por um momento: “a sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus"! Que esse seja também o nosso desejo!

Que possamos orar: “Pai, abra os olhos do nosso coração para vermos quem é a Pessoa do Teu Filho. Que Ele seja o centro e o alvo da nossa vida!”

NEle.