Pais convertidos priorizam o relacionamento com
seus filhos
Há muito desequilíbrio entre aqueles que professam o nome do
Senhor nas questões de prioridade. Se lermos o livro de Efésios, capítulos 5 e 6, vemos com muita clareza
que há uma ordem de prioridades na nossa vida.
A primeira
delas é: o meu relacionamento com Deus, a minha vida com Deus. Essa é a minha
prioridade número um. A segunda, para aqueles que são casados: o seu cônjuge. A
terceira, para aqueles que têm filhos: os filhos. Só depois vem o trabalho e só
depois do trabalho vem o ministério, o seu serviço aos santos, aos irmãos, aos
homens. Se você inverte essa ordem, você verá ruína. A prioridade de cada um então
é: sua vida com Deus, esposa(o) e seus filhos.
Então, se
você é convertido aos seus filhos, priorize o tempo com eles. Tempo de
qualidade. E aqui eu quero estimular aqueles que têm filhos pequenos. Desenvolva
amizade com seus filhos desde cedo. Dê tempo para eles.
Uma das
coisas das quais realmente me arrependo é que eu gastei muito pouco tempo com
meus filhos. Talvez todos nós sempre pensemos que somos devedores nisso. Mas eu
gostaria, hoje, olhando para trás, de ter tido mais tempo com meus filhos, me
dado mais a eles. Então, se você tem filhos pequenos, aproveite. Busque
oportunidades.
Eu me lembro
de uma historinha. Um filhinho perguntou: “Pai, quanto é seu salário?”. E o pai
respondeu. “Quanto custa uma hora do seu
serviço?”, continuou o filhinho. O pai também respondeu. Depois, aquele
filho disse: “Pai, me dá esse valor para
eu comprar uma hora sua para mim?”. Os filhos querem estar com os pais,
principalmente as crianças. Pais convertidos aos seus filhos os priorizam.
Os pais ficam tão agitados no seu trabalho, na sua vida, que priorizam
tantas coisas, mas não priorizam, às vezes, o que é correto: a sua vida com Deus,
com seu cônjuge e com os filhos. E, depois, ficam tão frustrados, chateados e
ainda murmuram, reclamam porque os filhos não são pessoas tementes a Deus, os
filhos são desobedientes, os filhos provocam muitas dores. Às vezes, eles têm
uma parcela muito grande de responsabilidade nessa situação.
Eu li duas histórias, muito semelhantes, que eu achei interessantes. Numa
delas, um irmão na fé era pastor, a vida dele era a igreja. A vida dele era
servir a igreja e fazer os trabalhos da igreja. Ele achava que essa era a maior
vontade de Deus para a sua vida.
A família dele já estava em uma situação terrível. A esposa tinha tido um
colapso nervoso e estava internada em uma clínica psiquiátrica. E ele acabava
de receber um chamado do delegado da cidade, dizendo que seu filho de dezesseis
anos estava preso por porte de drogas. Mas ele, ainda assim, no seu coração, na
sua dureza, pensou consigo “o servo de Deus sofre muito” e até usou aquilo para
fazer uma pregação, como exemplo de que é necessário suportar as provações etc.
Mas até que, em um momento, Deus produziu arrependimento no seu coração,
e ele chegou para a congregação e disse algo assim: “Olha, minha vida tem sido uma vida de falsidade. Eu tenho vivido uma
coisa, mostrado uma coisa, mas não tenho tido a realidade disso. A minha esposa
está na clínica psiquiátrica devido a um colapso nervoso; e meu filho foi pego
por porte de drogas. Eu estou deixando o meu ministério, pelo menos por um
tempo, porque eu preciso cuidar da minha família. Se lá na frente Deus
permitir, continuarei servindo vocês, mas agora vou me dedicar à minha família”.
E aquilo trouxe, na realidade, um poder de Deus em toda a igreja. Ele
foi, recuperou seu filho, sua esposa e depois de um tempo voltou para a
congregação.
Com um outro irmão, em Nova Iorque, pastor também, aconteceu algo
semelhante. Estava muito próspero no seu ministério, mas o seu filho também
tinha se distanciado dos caminhos de Deus e vivia nas drogas. E ele então disse
à congregação: “Eu vou ficar fora do
ministério por um ano a partir de agora. Eu quero me dedicar ao meu filho. Eu
vou em busca do meu filho. Se lá na frente Deus permitir, eu volto a servir vocês”.
Isso é um coração de um pai que se converteu a seu filho.
Você tem que dar tempo de qualidade a seus
filhos. Se ainda tem esta oportunidade aproveite-a!
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